Em 1833, na região de Carrancas, em Minas Gerais, um grupo de escravizados se rebelou contra seus senhores. Liderado por Ventura Mina, o levante deixou entre os mortos dez pessoas da família do Barão de Alfenas, incluindo mulheres e crianças, e dezesseis escravizados. Pouco documentada, a revolta tem indícios da participação de um oponente político do Barão, acusado de incitar o massacre, e influenciou leis que definiram o rumo do país durante o império.
Trata-se de um importante capítulo da história da luta negra, quase desconhecido (apagado), comentado por importantes pesquisadores como Marcos Ferreira de Andrade, Hélio Menezes, Sidneia Santos e Maria Eunice Natalino, com pinturas de Dalton Paula, ilustrações e animações de Sérgio Luz, e participação dos músicos Tizumba e Sérgio Pererê.